A morte do cachorro Manchinha
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O mundo está perdido
Um mar de destruição
São tantas barbaridades
Que sequer pouparam o cão
O cachorro Manchinha
Perdeu a vida sem perdão.
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Trinta de novembro foi o dia
Da crueldade sem razão
A cidade foi Osasco
Fizeram uso de um bastão
O animal agonizou
Sobre a fúria do cidadão.
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A crueldade foi maior
Foi grande a perversão
Deram carne com chumbinhos
Sem atinar na comoção
Manchinha não sobreviveu
Indignando a Nação.
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A empresa preocupada
Com o falecimento do cão
Tapou o sol com a peneira
Medo de perder um milhão
E ver seus clientes sumirem
Por um ato de judiação.
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Somos todos pela vida
Do rato, do gato e do cão
Dos homens e das mulheres
Sem cor e sem religião
Pois o sol nasceu a todos
Sobre o julgo da união.
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Autor: Luiz Carlos Marques Cardoso.